Numa noite cinzente, Marcos em seu quarto escuro, um silêncio absoluto o envolvia, usava a mesma seringa do dia anterior. Os delírios e alucinações causados pela droga vinham de multidões em sua cabeça. Sentia-se com uma feição medonha, tosses persistentes envolvia sua magra e comprida garganta e seu corpo manifestava não só efeitos da droga, mas sintomas de formas assustadoras o corroía.
Tempos depois, Marcos não estava em um quarto solitário, mas sim em um quarto de hospital. '' O que estava fazendo ali? Será que aqueles sintomas a mais que sentiam em seu corpo, seria a razão de estar entre tantas enfermeiras? '' Logo veio o diagnóstico: Havia adquirido o vírus HIV.
Seu mundo explodiu, não havia um caminho que pudesse recorrer. Seus pais haviam morrido quando era criança, passou a vida toda no orfanato. Em seu quarto, seus olhos castanhos iam à velha fotografia de seus pais, os únicos que poderiam salvá-lo. Voltava novamente às seringas.
Dentro de Marcos, somente havia revolta, apatia, desespero e angústia. Sua responsabilidade e a culpa por ter sido infectado pelo vírus o trazia medo da discriminação e rejeição pelas pessoas. Usava mais e mais seringas, só aquilo que poderia lhe trazer sensações de prazer. Mas os delirios e alucinações se misturava com sua vida real, que se tornava como demônios em seu quarto, o arrastando cada vez mais para baixo. O excesso de drogas que usava, poderia leva-lo ao suicídio. '' O que fazer? Pedir ajuda ou continuar usar droga até se suicidar? '' Marcos se levou por violentas razões ilusórias.
A noite cinzenta dava seu lugar ao sol que aparecia, clareando e dando luz ao um quarto que o silêncio o envolvia. Uma luz que Marcos jamais conseguiu encontrar em seu sofrimento, um sofrimento contaminado por um vírus.
Mateus Martins
Tempos depois, Marcos não estava em um quarto solitário, mas sim em um quarto de hospital. '' O que estava fazendo ali? Será que aqueles sintomas a mais que sentiam em seu corpo, seria a razão de estar entre tantas enfermeiras? '' Logo veio o diagnóstico: Havia adquirido o vírus HIV.
Seu mundo explodiu, não havia um caminho que pudesse recorrer. Seus pais haviam morrido quando era criança, passou a vida toda no orfanato. Em seu quarto, seus olhos castanhos iam à velha fotografia de seus pais, os únicos que poderiam salvá-lo. Voltava novamente às seringas.
Dentro de Marcos, somente havia revolta, apatia, desespero e angústia. Sua responsabilidade e a culpa por ter sido infectado pelo vírus o trazia medo da discriminação e rejeição pelas pessoas. Usava mais e mais seringas, só aquilo que poderia lhe trazer sensações de prazer. Mas os delirios e alucinações se misturava com sua vida real, que se tornava como demônios em seu quarto, o arrastando cada vez mais para baixo. O excesso de drogas que usava, poderia leva-lo ao suicídio. '' O que fazer? Pedir ajuda ou continuar usar droga até se suicidar? '' Marcos se levou por violentas razões ilusórias.
A noite cinzenta dava seu lugar ao sol que aparecia, clareando e dando luz ao um quarto que o silêncio o envolvia. Uma luz que Marcos jamais conseguiu encontrar em seu sofrimento, um sofrimento contaminado por um vírus.
Mateus Martins
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