terça-feira, 25 de janeiro de 2011

O autor do crime

  Há muito tempo, em um esplêndido bairro, morava D. Odete. Era uma senhora muito querida pela sua vizinhança e eles nem acreditavam em sua idade: sessenta e dois anos. Ela tinha uma boa aparência e sua simpatia contagiava a todos.
  Em uma terça-feira cinzenta, os vizinhos se deram conta com o sumiço de D. Odete. Ela não saía de sua casa sem avisá-los. Além disso, havia algo que não tinha coerência:  a casa estava com todas as janelas abertas e o seu tal gato preto estava em cima do telhado, que sequer ficava longe de sua dona. '' O que aconteceu com D. Odete? Serpa que seu sumiço havia sido causado por ela mesmo? ''. Algo inusitado aconteceu naquele dia.
  Os vizinhos se reuniram e decidiram ir até a casa. A casa número três. O gato preto estava com uma feição de espanto, e todos eles pareciam saber que algo de fato acontecera na sua casa. E o mais corajoso, o vizinho decidido em fazer qualquer coisa, foi até a porta da residência. '' O que fará? Arrombará a porta e irá encontrar D. Odete viva? ''.
  Naquele momento, fez toda sua força para conseguir abrir a porta. Contudo, ao abri-la, a feição de todos os vizinhos foi chocante, desespero e sem atitude. Eles viram algo que jamais poderiam imaginar. '' Será que todos estavam em um pesadelo? ''. Aquilo não poderia ser real, uma senhora tão doce e amada. Seu corpo estava no centro da sala, rodeado por inúmeras velas. '' Quem havia feito um ritual com seu corpo? ''. Os vizinhos não conseguiam pensar, não havia o porquê de D. Odete estar ali, toda ensaguentada, com objetos espalhados por toda a casa. Algo muito sinistro havia acontecido. '' Será que vão descobrir quem foi o autor do crime? ''. Horas se passaram.
  A policía foi acionada, e logo formaram-se multidões de pessoas. O fato já havia sido espalhado pela cidade toda. E o momento que mais chocou os vizinhos e até mesmo os policiais foi quando surgiu um homem todo de branco dentro da casa, dizendo de forma pertubadora: ''Eu a matei, tive que fazer isso! '' As pessoas se olharam caladas ouvindo o autor do crime. E drasticamente D. Odete foi morta por um louco, um louco macumbeiro.
                                                                                                                       
                                                   Mateus Martins

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